sábado, 9 de janeiro de 2016

VINICIUS TORRES FREIRE / NA CADERNETA DE POUPANÇA, O DINHEIRO ENCOLHE - JANEIRO DE 2016




Se você deixou dinheiro na poupança no ano passado, você despoupou. Sim, ao longo do ano, a quantidade de dinheiro que você colocou lá diminuiu.

No ano passado, a caderneta de poupança rendeu 8%. No ano passado, a inflação foi de quase 11%, como soubemos hoje. Quer dizer, na média, os preços subiram mais do que o rendimento da poupança. É a primeira vez que isso acontece desde 2002.

Logo, isso não é poupar. Muita gente percebeu o prejuízo e saiu da caderneta. No ano passado, o total dos depósitos na poupança caiu cerca de R$ 54 bilhões, para um total restante de R$ 656 bilhões.

Claro que muita gente tirou dinheiro da caderneta porque a situação da economia está ruim. Mas houve quem percebesse o prejuízo e procurasse aplicação mais rentável.

Este ano, a situação da caderneta não deve ser muito melhor. Por ora, estima-se que a poupança deve render uns 9% em 2016, e a inflação média deve subir uns 7%. Um ganho mínimo.

A caderneta tem algumas vantagens. É muito simples de usar, é quase como uma conta corrente no banco. Não paga imposto. Mas essas pequenas facilidades valem a pena de ter prejuízo?

Não. Há aplicações quase tão simples e praticamente tão seguras quanto. Por exemplo, aplicar em um fundo de renda fixa de um grande banco. Nem todos aceitam qualquer valor de aplicação. Todos têm taxa de administração, que come o valor do rendimento. Mas quase qualquer fundo de banco, de renda fixa, rende mais que a poupança. Consulte o gerente do seu banco, olhe os números e saia da poupança.

Há uma aplicação muito melhor que todas essas, que é o Tesouro Direto, que é o empréstimo direto de dinheiro para o governo. É bem mais complicada, exige abertura de conta em corretora, obriga o aplicador a escolher que títulos comprar, exige mais conhecimento. Mas vale a pena estudar. Há títulos do Tesouro rendendo quase o dobro da poupança.

O importante é não bobear, não deixar dinheiro parado na conta, não deixar dinheiro encolhendo na poupança. Em um ano, a diferença parece pequena. No longo prazo, para quem quer fazer um pé de meia, que leva décadas, a diferença vai ser brutal.




MARCADORES: BAIXO RENDIMENTO DA CADERNETA DE POUPANÇA, TÍTULOS DO TESOURO, INFLAÇÃO EM 2015

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / O QUE O GOVERNO DESEJA MESMO É MAIS IMPOSTO - JANEIRO DE 2016




No ano, até novembro, a queda de produção chegou a 8,1%. Um retrocesso muito forte. Os dados de novembro tiveram influência do desastre de Mariana e da greve de petroleiros,que afetaram a indústria extrativa. Mas a queda de produção está muito disseminada. A indústria entrou em crise bem antes do País. Perdeu muito espaço para os produtos estrangeiros no período de dólar baixo. A produção nacional foi sendo substituída por produtos estrangeiros. Até a indústria fez isso. Pra reduzir custos passou a usar mais insumos e componentes importados. Com menos capacidade de concorrência, as exportações também encolheram. Aí veio a crise do País, com inflação, juros mais altos, queda do consumo. Ficou tudo pior. O dólar subiu, o que pode ajudar. Mas não faz mágica. A ampliação das vendas internas está limitada pela forte queda do consumo e o aumento das exportações não ocorre de uma hora pra outra. É preciso retomar contatos, fazer acordos, o processo é demorado. E ainda tem muita ineficiência, o custo Brasil, os investimentos que o próprio setor vem deixando de fazer. Muita coisa pesa na competitividade.Um dos segmentos com maior queda de produção foi o de bens de capital, máquinas e equipamentos, que são termômetro dos investimentos do próprio setor. A queda de produção nessa área foi de mais de 31% sobre novembro do ano anterior. No ano, mais de 25%. É muita coisa. 2016 não deve ser tão ruim. Mas o mercado já prevê uma queda da produção por volta de 3,5%. Isso depois de toda a queda já acumulada. E olha que essa projeção leva em conta alguma reação das exportações. Mas, como eu disse, vai ser um processo demorado. Até porque o governo também ficou devendo uma ação mais firme no sentido de ampliar os acordos comerciais. Mais um erro em meio a tantos outros que nos levaram à atual crise. E não dá nem pra contar com algum estímulo via desonerações, financiamento mais barato, porque o cobertor está curto. O governo quer mais é aumentar a carga de impostos pra ampliar a receita. Não tem mais dinheiro pra recorrer a velhas fórmulas de estímulos pontuais, com objetivos de curto prazo. O pior é que no exterior as noticias também não são as melhores. A China, em desaceleração, pode partir para uma ofensiva na ampliação das vendas externas, impondo maior concorrência. A economia global deve crescer pouco. A Argentina está se reorganizando e pode ajudar as vendas brasileiras. Mas os ajustes por lá vão levar algum tempo e o país também quer ampliar exportações.É isso. A indústria deve ter mais um ano ruim, o que não favorece a reação da economia e ainda pode gerar mais desemprego. Eu volto na segunda. Até lá.


FONTE: ECONOMIA EM 2016, AUMENTO DO DESEMPREGO, CRISE CHINESA EM 2016, RETROCESSO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA, QUEDA DA ATIVIDADE INDUSTRIAL, IMPOSTOS, GOVERNO DILMA / PT

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

VINICIUS TORRES FREIRE / É MELHOR ESPERAR PARA COMPRAR CARRO OU IMÓVEL - JANEIRO DE 2016




"Hoje saíram duas notícias da economia que podem ser importantes diretamente para o seu bolso. As notícias da economia são, para variar, ruins. Mas você pode tirar alguma vantagem de prestar atenção nelas.

Primeiro, a venda de carros caiu tanto, mas tanto, em 2015, que ficou parecida com a de 2007, 2008. O número de veículso vendidos no ano passado caiu mais de um quarto, quase 27%. Em 2012, melhor ano, venderam-se 3,8 milhões de veículos novos. No ano passado, foram 2,6 milhões. Uma baixa de mais de 1,2 milhões.

E daí? Daí que, diante desse desastre, o governo, as montadoras de carros e as revendedoras estão elaborando algum plano para aumentar as vendas. O plano não está fechado, mas tem a ver com crédito mais fácil e uso de veículos usados em condições vantajosas, na compra. O plano pode ser anunciado até o final de janeiro. Logo, se você está pensando em comprar um carro, melhor esperar e ver se aparece alguma condição vantajosa.

Segundo, o preço dos imóveis em São Paulo caiu muito, na média, em 2015. Se descontada a inflação do ano, o preço médio do metro quadrado caiu 8%. Os imóveis ainda estão caros, mas estão menos caros. O preço deve cair mais este ano? Provável que caia mais um pouco.

E daí? Mesmo para quem não está pensando em comprar, a informação é importante. Preço em baixa significa que está sobrando imóvel. Se está sobrando, o preço do imóvel alugado também tem de melhorar. Se você paga aluguel, pense em se mudar ou ameace se mudar e renegocie o seu preço. O dono do imóvel tem de pensar no caso, pois ficar com casa ou apartamento vazio, sem alugar, é um imenso prejuízo.

Para quem quer comprar, talvez ainda seja o caso de esperar. Os preços ainda podem cair neste ano. Além do mais, os juros estão altos. Mesmo se você não pegar financiamento, é melhor deixar seu dinheiro rendendo um pouco mais de juros.

A situação não está fácil. A gente tem de pensar ainda mais em cada gasto, do pequeno ao grande. Pensar muito. Bom 2016."




MARCADORES: MERCADO IMOBILIÁRIO, IMÓVEIS, IMOBILIÁRIAS, VENDA DE IMÓVEIS EM, ALUGUEL DE IMÓVEIS EM, PERUÍBE, PERUIBENSE, VALE DO RIBEIRA, VALERIBEIRENSE, ANA DIAS, ITARIRI, ITARIRIENSE, PEDRO DE TOLEDO, PEDROTOLEDENSE, MIRACATU, MIRACATUENSE, JUQUIÁ, JUQUIAENSE, REGISTRO, REGISTRENSE, IGUAPE, IGUAPENSE, ILHA COMPRIDA, ILHACOMPRIDENSE, SETE BARRAS, SETEBARRENSE, PARIQUERA-AÇU, PARIQUERENSE, JACUPIRANGA, JACUPIRANGUENSE, CANANÉIA, CANANIENSE, BARRA DO TURVO, BARRATURVENSE, CAJATI, CAJATIENSE, IPORANGA, IPORANGUENSE, ELDORADO, ELDORAENSE, CURITIBA, CURITIBANO, BRASIL, BRASILEIROS

LINHA DE ÔNIBUS É SUSPENSA E PREJUDICA USUÁRIOS DA REGIÃO - JANEIRO DE 2016




Pelo menos mil passageiros utilizavam por dia a linha 926 da Valle Sul, que circulava por 6 cidades da Baixada Santista


ALYNE ISABELLE - COLABORADORA


Uma linha de ônibus que possibilita o acesso dos usuários a seis dos nove municípios da Baixada Santista parou de circular. Com isso, pelo menos 1.050 passageiros que utilizavam diariamente a linha 926 da empresa Valle Sul (antiga Intersul) estão com o acesso ao trabalho, estudos e consultas médicas comprometido.

A 'dor de cabeça' começou na virada do ano, quando a linha deixou de operar com destino a Santos, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande e São Vicente. Apesar dos usuários do coletivo terem outras opções de deslocamento, a linha era a mais amigável para o bolso. Enquanto em outros serviços a viagem (ida e volta) ultrapassa os R$ 20, com o 926 o valor pago por duas passagens é de R$ 8,60.

Além do preço menor do que o cobrado por outras operadoras, o ônibus da Valle Sul contava ainda com acesso funcional do passe livre.

Com o cancelamento do serviço, 2016 começou difícil para o estudante do curso de Análises de Sistemas Isaías dos Santos Roberto, de 18 anos. Ele mora em Mongaguá e precisa, diariamente, ir a Santos.

Logo na primeira segunda-feira (4) do ano, a caminho do trabalho, o universitário teve uma surpresa desagradável. O ônibus não apenas demorou muito mais do que o habitual, como não passou em nenhum momento.

E embora a confirmação do cancelamento do transporte tenha sido feita a ele pelo telefone, por um atendente da Valle Sul, uma ligação para a Central da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) desmentiu tal informação e ressaltou, na ocasião, que o transporte seguia funcionando normalmente.

"Eu estranhei a demora de mais de duas horas e tive a confirmação da suspensão. A princípio eu fiquei indignado, porque não tem como isso acontecer a gente. Eu não vou trabalhar mais, porque não tem como eu pagar a ida e a volta com outra empresa, que sairia R$ 20,30, ou seja, mais de R$ 500 ao mês. E agora, como é que vai ficar? Tenho direito ao passe livre, mas vai ficar complicado, pois não tem nenhum ônibus ideal, por causa da demora, baldeação", relatou o estudante.

Também moradora de Mongaguá, Joice Marçal de Oliveira, de 26 anos, enfrenta o mesmo dilema. Ela estuda e trabalha como a auxiliar de cobranças em Santos.

Joice afirma que utilizar outras opções de transporte resultaria em uma viagem de mais de duas horas, sem contar a baldeação. "É um sentimento de humilhação, porque a região sofre com a ausência de emprego. E por causa da ineficácia problema no transporte, somos mau vistos, porque muitas vezes chegamos atrasados e os empregadores não entendem. Às vezes ficamos mais de três horas no ponto. A solução é pegar um similar muito mais caro e mesmo assim chegar atrasado do mesmo jeito", desabafa.

Não foi autorizado

Questionada, a EMTU informou, por meio de nota, que não autorizou a paralisação da linha 926. E ,em uma fiscalização realizada na segunda-feira (4), constatou o não cumprimento dos horários programados por parte da própria operadora.

A empresa confirma que a Valle Sul Serviços foi autuada e solicitada a regularizar a operação. O comunicado da EMTU segue e confirma que novas fiscalizações serão realizadas na linha em questão com o objetivo de coibir procedimentos irregulares. As datas, no entanto, não foram divulgadas.

Alternativas para usuários

Ainda de acordo com a EMTU, como alternativa, os usuários podem utilizar a linha 905EX1, da Viação Piracicabana, que sai de Peruíbe com destino a Praia Grande - com integração às linhas intermunicipais no Terminal Tatico - onde possibilita o deslocamento com destino a São Vicente, Santos e Cubatão.

Outra opção oferecida pela empresa é a linha 910 (Breda), de característica seletiva, que realiza o trajeto entre Peruíbe (Terminal Rodoviário) e Santos (Terminal Rodoviário).

A expectativa, segundo a empresa, é de que até abril deste ano, o Consórcio BR Mobilidade, responsável pela operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e das linhas metropolitanas da Baixada Santista, entregue à EMTU um plano operacional envolvendo todas as linhas intermunicipais da região que comece a funcionar ainda neste ano.

Valle Sul

Funcionários da empresa Valle Sul não foram encontrados para comentar o caso. Porém, durante a apuração, a Reportagem confirmou que o serviço ao transporte da linha informada foi realmente cancelado, desde o dia 1º deste mês, sem previsão de voltar operar. Por telefone, uma atendente da Valle Sul afirmou que a empresa ainda não teria recebido a notificação da EMTU sobre a situação.



FONTE: A TRIBUNA


MARCADORES: ÔNIBUS, TRANSPORTE PÚBLICO INTERMUNICIPAL, BAIXADA SANTISTA

OBRA DO VLT (VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS) NA BAIXADA SANTISTA ESTÁ ATRASADA - JANEIRO DE 2016



MARCADORES: BAIXADA SANTISTA, TRANSPORTE INTERMUNICIPAL, TREM, VLT / VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS, REFORMA DA LINHA FÉRREA, BERTIOGA, GUARUJÁ, SANTOS, SÃO VICENTE, PRAIA GRANDE, CUBATÃO,  MONGAGUÁ, ITANHAÉM, PERUÍBE

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

NA MAIOR CIDADE DO BRASIL, 2016 COMEÇA COM FILAS EM BUSCA DE EMPREGO - JANEIRO DE 2016




Em São Paulo, a maior metrópole do Brasil, o primeiro dia útil da semana foi movimentado nas agências de emprego, com filas imensas. Mas vai dizer pra algum petista que o vídeo acima demonstra o quanto a crise brasileira é grave. Vai dizer que a crise não existe, que o fato vale menos do que algum discurso despirocado da Dilma. Neste ano a companheirada subirá pelas paredes, o choque de realidade será muito duro para essa turma.


POSTAGEM RECOMENDADA: A CRISE É CULPA DO AÉCIO: IDEOLOGIA E DISSONÂNCIA COGNITIVA



MARCADORES: DESEMPREGO NO BRASIL EM 2016, BRASILEIROS PROCURANDO EMPREGO, DESEMPREGO NA CIDADE DE SÃO PAULO EM 2016, PAULISTANOS DESEMPREGADOS, AGÊNCIAS DE EMPREGO LOTADAS, BRASILEIROS / PAULISTANOS DESEMPREGADOS

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / CHINA DESACELERA E AMPLIA PREOCUPAÇÕES DO BRASIL - JANEIRO DE 2016



Esse comportamento ruim do mercado, com disparada do dólar, foi reflexo, principalmente, de dados desfavoráveis da economia chinesa. A produção industrial caiu pelo décimo mês consecutivo, reforçando o temor de uma desaceleração mais forte do crescimento chinês. As bolsas de lá até tiveram as operações interrompidas pra evitar queda mais forte, passando dos 7%. A China, mais devagar, compromete o comércio internacional, afetando as várias economias, dos Estados Unidos ao Brasil. A balança comercial brasileira até teve um bom desempenho em 2015, pelo menos, em termos de saldo. Fechou o ano com superávit de quase 19 bilhões e 700 milhões de dólares. Isso ajuda muito a melhorar as contas externas do País. É um dos poucos dados positivos em meio à deterioração quase geral dos indicadores de atividade. E, neste ano, o saldo deve ser ainda melhor. O mercado já prevê uns 35 bilhões. Só que é uma reação decorrente do recuo das importações, prejudicadas pela queda do consumo e dos investimentos, e não da retomada das exportações. As vendas externas até são favorecidas pelo dólar mais alto, mas ainda há muita ineficiência na produção industrial, o custo Brasil pesa muito, o que dificulta uma recuperação mesmo das exportações. Por isso a desaceleração da China preocupa mais. Pode afetar as vendas de produtos básicos, das commodities, como minério, produtos agrícolas, que já perderam preço em 2015. Enfim, o cenário global pode trazer dificuldades adicionais em meio a tantos problemas que já temos no âmbito doméstico. O relatório Focus desenhou um cenário bem pessimista pra 2016. Aliás, bem parecido com o de 2015, com inflação alta, recessão pesada, provável aumento dos juros, sem incluir o pior efeito da crise, que é o aumento do desemprego. A tensão de hoje do mercado financeiro pode ter sido uma amostra do que virá ao longo do ano, se não tivermos uma saída para a crise política, com uma redefinição mais convincente e responsável da política econômica. O calendário mudou, mas as crises continuam. É cuidar pra que 2016 não seja pior que 2015. Eu volto na quinta. Até lá.


MARCADORES: CHINA, CRISE NA ECONOMIA CHINESA, EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PARA A CHINA, SE A CHINA AFUNDAR AGORA O BRASIL NAUFRAGA JUNTO

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

IBGE E INSS RECEBEM INSCRIÇÕES PARA 1.550 VAGAS A PARTIR DE SEGUNDA - JANEIRO DE 2016



Há oportunidades para os Ensinos Médio e Superior; salários chegam a R$ 8.734,88 

DA REDAÇÃO


O Governo Federal abre nesta segunda-feira (4) as inscrições para dois concursos públicos que contratarão 1.550 pessoas em dois órgãos: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para quem sonha com a estabilidade de um cargo público, esta é uma ótima oportunidade de mudar de vida em 2016. Os salários chegam a R$ 8.734,88 e há oportunidades para quem tem diplomas dos ensinos Médio e Superior.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou, na última semana, edital de dois concursos públicos. No total, são 600 vagas disponíveis para três diferentes cargos.

No primeiro processo seletivo, há 460 oportunidades para a função de técnico em informações geográficas e estatísticas; o outro edital apresenta 90 vagas para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas, além de 50 ofertas para tecnologista em informações geográficas e estatísticas.

Para concorrer à função de técnico é necessário ter Ensino Médio completo, enquanto os demais postos aceitam candidatos com formação superior em áreas específicas do trabalho.

Os salários para o posto de nível médio ficam entre R$ 3.471,85 e R$ 5.011,01, com a Gratificação por Qualificação (GQ) no nível máximo e o auxílio-alimentação de R$ 373,00. Os vencimentos para analista e tecnologista partem de R$ 7.373,49 e chegam a R$ 9.107,88, com a Retribuição por Titulação (RT) no nível de doutor e o benefício para alimentação.

Os futuros servidores do IBGE recebem, como benefícios, auxílio transporte e assistência à saúde (médica e odontológica), que é opcional e pode ser utilizada pelo funcionário e por seus dependentes.

Quem estiver interessado no edital do IBGE poderá preencher a ficha de inscrição a partir de hoje e até o dia 28, no site da Fundação Getúlio Vargas (http://fgvprojetos.fgv.br/con cursos). Após a realização do cadastro, é preciso pagar uma taxa de R$ 49,00 (para o cargo de técnico) ou de R$ 69,00 (para os de analista e tecnologista).

A isenção do pagamento da taxa poderá ser pleiteada por membros de famílias de baixa renda inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O pedido poderá ser registrado nos mesmos prazo e site de inscrições.

INSS

Somente neste concurso, são oferecidas 950 oportunidades. Desse total, dez são garantidas para a Gerência Regional do INSS em Santos, que atende as cidades da Baixada Santista e do Vale do Ribeira.

Uma vaga para analista do seguro social está em Registro, com salário garantido de R$ 7.496,09.

Outras nove são para técnico do seguro social, distribuídas entre Registro, Cajati, Iguape, Peruíbe, Bertioga, Mongaguá, Miracatu e Praia Grande, com vencimentos de R$ 4.886,87.

Seis dessas oportunidades são de livre concorrência, uma está reservada para portador de deficiência física e duas são para negros.

O último dia de inscrições será 22 de fevereiro, somente pelo site www.cespe.unb.br. As provas estão marcadas para 15 de maio em 100 cidades do País, incluindo Santos.




FONTE: A TRIBUNA






POSTAGEM RECOMENDADA: CONCURSO INSS 2016 | TRADUZINDO EDITAL - PROFESSOR CARLOS MENDONÇA


MARCADORES: CONCURSO PÚBLICO IBGE / INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, INSS / INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, CARGO PÚBLICO FEDERAL, CONCURSO PÚBLICO COM VAGAS EM / NA, BAIXADA SANTISTA, VALE DO RIBEIRA, CIDADE DE, REGISTRO, CAJATI, IGUAPE, PERUÍBE, BERTIOGA, MONGAGUÁ, MIRACATU, PRAIA GRANDE, SANTOS, EMPREGO, CONCURSEIRO, OPORTUNIDADES

TEMPORADA DE VERÃO EM PERUÍBE E A FALTA DE SOSSEGO - JANEIRO DE 2016



Soube que neste último fim de semana, ocorreu durante a noite um "pancadão" em um trecho da Avenida Mário Covas (para quem não sabe onde é, trata-se da famosa Beira-mar), o qual atrapalhava o trânsito, gerava um barulho insuportável, além de outros típicos problemas desse tipo de evento. Não deu outra: a polícia teve de intervir para desobstruir o trecho e assim encerrar com a farra.

Um problema gravíssimo daqui é que vários veranistas e moradores (basta dizer que o local do pancadão estava lotado) tratam Peruíbe durante a temporada de verão como uma cidade onde a bagunça é liberada. Se eu morasse perto do local onde ocorria isso, seria o primeiro a ligar para algum dos números abaixo. Já liguei para que um "festival de funk noturno" perto da minha casa tivesse fim, e o resultado foi muito satisfatório.










Todo peruibense e veranista merece direito ao sossego noturno. Não abra mão disso, pois comportamentos permissivos que prejudicam a tranquilidade alheia não devem ser tolerados.


POSTAGEM RECOMENDADA: CIDADE SEM FUTURO


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PANCADÃO NA RUA / AVENIDA, FUNK, MÚSICA HORROROSA, PRAIA, BAGUNÇA, LEI DO SOM ALTO, SOM ALTO É CRIME, POLÍCIA EM AÇÃO, TEMPORADA DE VERÃO 2015 / 2016, FÉRIAS DE VERÃO

domingo, 3 de janeiro de 2016

O FRACASSO DO GOVERNO DILMA LEVA O BRASIL DA RECESSÃO À DEPRESSÃO (A "SEGUNDA PRAGA") - JANEIRO DE 2016



Em 2015 a economia Brasileira ENCOLHEU, teve regressão no PIB (produto interno bruto), e neste 2016 não será diferente. 

Se os petistas, companheiros, camaradas, socialistas, comunistas e sei lá mais quem que costumam aparecer por aqui acham que o IMPEACHMENT da titia Dilma já era, entendam: ESSA FASE DA NOVELA ESTÁ APENAS NO COMEÇO, quando no ano passado escrevi a postagem O GOVERNO DILMA ACABOU?, já sabia que isso iria - e vai - demorar. Não adianta, a tendência histórica não lhes é favorável. O prosseguimento da "presidenta" no poder só será desfavorável ao nosso povo.

Para quem ainda não entendeu como a situação é grave, aviso que a Dilma vetou o reajuste de ao menos 16,6% em programas sociais como o Bolsa Família na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo estuda como dar alguma elevação ao benefício, ainda que inferior à inflação acumulada desde o último aumento, ocorrido quase dois anos atrás. O fato é que não existe mais dinheiro para sustentar os programas, tal como antes.

Isso não irá contribuir para a popularidade dela, pelo contrário. DÁ PRA ENTENDER A SITUAÇÃO, COMPANHEIRO?

 E o Aécio (que se tivesse vencido a eleição presidencial, seria malhado pela "companheirada" que visita este blog) não deixou barato. Leiam o que ele disse, em nota oficial:

 “Mais uma vez, a ineficiência do governo se comprova. A presidente Dilma Rousseff vetou a proposta por mim apresentada à LDO de correção do Bolsa Família pelo índice da inflação.

Em um momento de grave crise, os primeiros a sofrerem e de forma mais profunda são os que mais necessitam, ou seja, exatamente os beneficiários do Bolsa família. A presidente Dilma, com seu veto, mais uma vez, sacrifica a população que mais precisa do apoio do governo.

Sem recomposição do poder de compra do Bolsa Família, o alcance social do programa diminui e a crise criada pelo governo do PT invade a vida dos mais pobres.

O programa Bolsa Família este ano será de R$ 26 bilhões para uma despesa não financeira do governo central estimada em R$ 1 trilhão e 105 bilhões. Se quisesse, o governo teria como aumentar o programa. O programa responde por apenas 2,4% da despesa não financeira do governo central. Um reajuste de 11,6% do Bolsa Família teria impacto de cerca R$ 3 bilhões. Mesmo na atual situação de grave crise, esse não é um valor que iria gerar maiores problemas, sobretudo se se avaliasse seu impacto social.

Por que quem recebe assistência via LOAS ou mesmo quem recebe outros tipos de benefícios tem direito a correção e o mesmo não vale para o Bolsa Família?

Como um governo que em 2016 planeja gastar mais de R$ 1 trilhão não conseguiria o necessário para corrigir o Bolsa Família pela inflação?

Se o governo não tivesse quebrado a Petrobras e Eletrobras receberia dessas empresas mais do que os R$ 3 bilhões necessários para corrigir o Bolsa Família pela inflação.

A crise e a falta de recursos orçamentários que compromete não apenas o Bolsa Família, mas também os serviços de saúde e educação, decorrem do desastre econômico e desvios de recursos dos governos do PT, que hoje coloca em risco todos os programas sociais.

O veto ao reajuste do Bolsa Família não é um ato de responsabilidade fiscal. Ao contrário. Trata-se de mais um sinal da herança maldita dos governos do PT.

Há poucos anos o governo federal gastou milhões em propaganda para dizer que a miséria estava acabando no Brasil. Sem entrar no mérito se a comunicação era falsa ou verdadeira, o país aguarda agora a comunicação oficial sobre quantos milhões de brasileiros voltaram para a miséria em função da gestão irresponsável do PT. 


– Aécio Neves – Presidente Nacional do PSDB”

 

Estamos no tempo da segunda praga. Será um longo 2016, companheirada !!! 





POSTAGEM RECOMENDADA: O GOVERNO DILMA ACABOU?


MARCADORES: BRASIL, BRASILEIROS, GOVERNO DILMA / PT, RECESSÃO, DEPRESSÃO 2015 / 201?, ECONOMIA EM RETRAÇÃO, CORTES EM PROGRAMAS SOCIAIS, BOLSA FAMÍLIA TERÁ UM AUMENTO PÍFIO, AÉCIO O SORTUDO, IMPEACHMENT DA DILMA NÃO SAIU DO FOCO, NOVELA OS DEZ MANDAMENTOS, ANTIGO EGITO, TEIMOSIA DO RAMSÉS, DEZ PRAGAS, SEGUNDA PRAGA / RÃS, PERUÍBE, PERUIBENSE, TEMPORADA DE VERÃO 2015 / 2016, VALE DO RIBEIRA, VALERIBEIRENSE, BARRA DO TURVO, BARRA-TURVENSE

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

VIRADA DO ANO 2015 / 2016 EM PERUÍBE - JANEIRO DE 2016






MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, QUEIMA DE FOGOS NA PRAIA, 31 DE DEZEMBRO DE 2015 / 1 DE JANEIRO DE 2016, VIRADA DO ANO, REVEION, REVÉILLON, ANO NOVO

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / É POSSÍVEL REVERTER O CENÁRIO PESSIMISTA DE 2016 - DEZEMBRO DE 2015



2015 está chegando ao fim. Agora falta pouco. Um ano que não vai deixar saudade. Crise em cima de crise. Um retrocesso pesado da maior parte dos indicadores. Recessão que vai ficar em cerca de 3,7% do PIB, a pior em 25 anos, inflação, de novo, em dois dígitos, podendo encostar nos 11%, juros nas alturas, custo do crédito batendo recordes, desemprego em alta. 

E ainda tem a crise política, a ética, moral. Um emaranhado que provocou quedas históricas nos índices de confiança. Essa foi outra crise.. a de confiança. Virada do ano é hora de apostar em renovação, em um recomeço. Só que 2016 vai herdar boa parte dessas crises. Muita coisa não foi solucionada... impeachment, a situação de Eduardo Cunha, as investigações da Lava Jato, a crise econômica. Por enquanto, as projeções não são otimistas. 

Deve ser mais um ano de recessão, com inflação elevada, juros mais altos ainda, pra tentar segurar o avanço da inflação, mais desemprego. Mas dá pra melhorar esse cenário. Um desfecho para a crise política, estabelecendo uma relação mais produtiva entre governo e Congresso, já ajudaria. 

O governo, mesmo com toda a perda de credibilidade e o rebaixamento da avaliação do Brasil, pode acelerar as concessões de infraestrutura, transferindo para a iniciativa privada projetos em áreas como de transportes. Também dá pra cuidar mais das exportações, que já devem ser favorecidas pelo dólar mais alto. E pode assumir uma postura realmente responsável em relação às finanças. Ainda que tenha dificuldade, por causa da arrecadação mais fraca, pode trabalhar melhor a redução dos gastos, propor reformas que criem expectativas melhores de médio prazo. 

É preciso que haja compromisso, de fato, com uma meta de superávit fiscal e de inflação. Qualquer flexibilização nesse sentido pode fazer 2016 repetir 2015. Tomara que isso não aconteça e tenhamos, todos, um ano muito melhor. Feliz ano novo. Até segunda.


MARCADORES: RECESSÃO, RETRAÇÃO DE 3,7% DO PIB, INFLAÇÃO EM DOIS DÍGITOS, ALTA DO DESEMPREGO, EDUARDO CUNHA, IMPEACHMENT DA DILMA, ALTA DO DÓLAR, FIM DE 2015, FELIZ 2016