quarta-feira, 10 de abril de 2013

O REGIME MILITAR



Passado a semana de seus 49 anos, verifica-se que adiantou pouco essa tentativa de se fraudar a história quanto ao movimento de 64, que partiu de Minas, numa união civil-militar e com amplo respaldo político e popular. Houve a adesão dos estados da Guanabara, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, união dos governadores e das guarnições militares e amplo apoio das classes produtoras. Os jornais da época e os anais do Congresso Nacional atestam que não se tratou de um golpe, mas uma revolução com amplo consenso da sociedade. A bibliografia existente comprova o fato de a reação ao movimento ter sido muito pequena. O governo de então caiu de podre, consciente que estava a Nação de que se tramava um golpe no regime democrático. 

 O tempo mostrou, e existe reconhecimento parcial de honestos oposicionistas ao regime de 1964 a 1985, que o Brasil viveu anos de reformas, modernização e progresso. Criou-se a infraestrutura que aí está, especialmente na energia, transportes e comunicações. E sob o ponto de vista político está claro que houve uma oposição no Congresso Nacional composta por brasileiros altamente respeitados. Alguns chegaram aos governos estaduais quando o presidente Figueiredo promoveu eleições diretas, em 1982, como são os casos de Tancredo Neves, em Minas, e Franco Montoro, em São Paulo. E um Congresso com oposição representada por homens da envergadura moral de Paulo Brossard, Pedro Simon, Nelson Carneiro, Marcos Freire e JG de Araújo Jorge. 

 Outra oposição, de orientação revolucionária, vinculada ao movimento comunista internacional, a começar por Cuba, com mínima presença no Congresso, mas influente nos meios estudantis e sindicais, sob orientação dos partidos comunistas desenvolveu a ação conhecida por “luta armada”. Esta que nada tinha com a restauração das garantias constitucionais interrompidas pelo AI-5, em dezembro de 1968, até a posse do presidente Figueiredo. Queriam era o comunismo mesmo. Com o tempo, amadureceram. 

 Em 1979, o governo enviou ao Congresso projeto de anistia ampla, geral, irrestrita e, naturalmente, recíproca. Tudo dentro da abertura política lenta, gradual e segura, que cumpria seu cronograma e encontrou eco nas forças democráticas no Congresso Nacional para a reconciliação nacional e a abertura de uma nova fase na política nacional. Quem costuma narrar o acordo da abertura com muita autoridade é o deputado Miro Teixeira, um político da oposição ao regime e hoje um dos mais antigos parlamentares em atuação no Congresso Nacional.

 Essa é a verdade histórica, que está nos livros, nos depoimentos, nos arquivos dos jornais. E uma boa sugestão de leitura é a coleção editada pela BIBLIEX sobre 1964. Vale para os que têm consciência cívica e querem legar a seus filhos uma visão real e sem ódios. O resto é fruto de ressentimentos e interesses financeiros daqueles que querem receber em dinheiro pelas lutas que, acreditamos, empreenderam com convicção, sabendo dos riscos de quem assume uma presença em “luta armada”. 

 A história reservará um lugar de honra aos homens de 64, honestos, generosos, eficientes e bons na escolha de suas equipes. Especialmente aos presidentes Castelo Branco, que recebeu o voto de JK; Costa e Silva, que teve como adido cultural da Embaixada do Brasil em Portugal um intelectual independente e da importância de Otto Lara Resende; Emílio Médici, que promoveu o maior salto desenvolvimentista de nossa história e, dispondo de poderes, não cassou nem interrompeu as atividades do Parlamento; e João Figueiredo, um homem de espírito desarmado, que nunca descriminou e até nomeou o atual ministro da Defesa, o diplomata Celso Amorim, para presidir a EMBRATUR, sendo ele de formação marxista já conhecida. 

 Nos diferentes governos foram ministros homens da probidade e competência de Hélio Beltrão, João Camilo Pena, Costa Cavalcanti (militar que, em 1964, era deputado federal), Juraci Magalhães, Célio Borja, Roberto Campos, Mário Henrique Simonsen, Delfim Netto, Leitão de Abreu, Marco Maciel, Aureliano Chaves, José Maria Alckmin, Francelino Pereira, Rondon Pacheco, Gilberto Marinho, Daniel Krieger, Filinto Müller (líder do PSD no governo JK), Antônio Carlos Magalhães, César Cals, Nascimento Silva e tantos e tantos outros. O ódio não triunfará. 


Aristóteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro.


FONTE: DEBATES CULTURAIS


COMENTÁRIO: prefiro um milhão de vezes defender o regime militar "fascista", do que fazer como tantos por aí, que exaltam as "qualidades" da ditadura cubana, a qual supera a ditabranda brasileira em violência governamental, incompetência econômica e duração.  Achou o texto acima reacionário? Reacionário é lembrar do dia em que um genocida chamado Che morreu na Bolívia, onde teve o fim que tanto procurou. 


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A MAIS RECENTE PALHAÇADA DA CORÉIA DO NORTE / ABRIL DE 2013



No vídeo abaixo, soldados do glorioso exército norte-coreano "fuzilam" um cartaz com a foto do ministro da Defesa da Coréia do Sul, Kim Kwan Jin. Esse aí é o país que ameaça os EUA, o governo de Seul e até o Japão com ataques nucleares.

Devem ter filmado uma comédia, só pode. Até cachorros foram usados na defesa da pátria.





Postagem recomendada: EM CASO DE UMA REVOLTA NA CORÉIA DO NORTE, O QUE FARIAM OS EUA? O QUE FARIA O MUNDO?


TAGS: COMUNISMO, SOCIALISMO, DITADURA, GUERRA, AMEAÇAS

SE PRECISO FOR, SEJA DURO COMO O GENERAL ZOD



Para se ser um concurseiro vitorioso não basta ser um estudante dedicado e consequentemente bem preparado para uma prova. Um concurseiro vitorioso, hoje em dia, precisa de uma mentalidade meio que "apátrida" (em relação ao município em que mora).

 Se assuma como adepto de uma subcultura de inclusão, extra-municipal ou mesmo extra-estadual, em que todo estudante pode ser concurseiro de sucesso se deixar de reivindicar um determinado território (no caso, uma cidade específica) como o espaço onde deverá ter o seu futuro cargo público, e começar a considerar que a sua futura identidade - como servidor / funcionário público - poderá estar em um ponto geográfico bem distante daqui.

Aí entramos no terreno do que alguns radicais de Peruíbe consideram uma questão "moral": LUTAR POR ESTA CIDADE. Levantar uma bandeira política - claro, se você escolhe por um lado, estará apoiando alguma corrente política local - e cair de cabeça nos conflitos que hoje ocorrem e futuramente ocorrerão. É o que você quer?

Veja bem no que se mete. Se por acaso, é um daqueles que passaram no último concurso público municipal e já está trabalhando, te dou um conselho simples: FIQUE CALADO. Aguente as provocações dos invejosos e passe longe das fofocas. Se preocupe apenas em fazer o seu trabalho direito para assim se EFETIVAR futuramente. E sobre uns certos conflitos que estão pipocando por aí? Ora, deixe-os para lá. Primeiro, SE PREOCUPE CONTIGO. Quanto ao tal do "sentimento de classe", deixe para senti-lo depois da efetivação. Neste seu começo, mantenha-se calado. Um dia o probatório será encerrado, e você se tornará verdadeiramente livre.

Agora, se você que lê estas linhas é um daqueles munícipes que não se classificou no concurso mas não desistiu em se tornar um servidor público, o que escrevi no começo lhe serve perfeitamente. Se apegar a uma cidade onde a próxima oportunidade para trabalhar em alguma repartição pública municipal só será daqui a talvez uns quatro ou cinco anos, não é um sinal de grande sabedoria. Neste caso, seja como um dos grandes inimigos do Superman / Super Homem, o general Zod: inteligente, forte, frio e implacável para com os seus opositores.

Sim, volto a insistir, seja duro para com os seus críticos. Sei que muita gente te malhou por não ter passado no concurso de 2012, repetindo as asneiras típicas do tipo "você tenta, tenta e nunca passa". Ora, seja severo e se preciso, mande essa gente se calar. Ah, são parentes? No meu tempo das vacas magras, mandei até a minha mãe se calar e não me arrependi. Nessa questão, fica difícil ser o "bom moço", o cara "certinho", "altruísta". Essas são qualidades do Super homem, amado e admirado pelas multidões. Mas você é o vilão, aquele que terá de tomar decisões impopulares para conquistar seu espaço, pois como já comprovou, poucos acreditam que venha a ter sucesso naquilo que quer. 

Exemplo de decisão impopular? Fazer questão de dizer que se passar num concurso realizado em alguma cidade distante, se mudará para lá E JAMAIS VOLTARÁ PARA PERUÍBE. Isso é buscar a impopularidade, embora muita gente por aqui deseje fazer isso, deixando até a poeira dos sapatos para trás. Dirão que o que disse é falta de amor para com esta terra e até uma ausência de piedade ..... e a piedade para com a sua pessoa?

Conte mais contigo para alcançar a vitória do que com os outros. Aceite que a sua micro-sociedade tende a ser um círculo bem pequeno e aparentemente fraco. Se algum parente se recusar a te ajudar na inscrição de algum concurso - por considerar isso uma "perda de tempo" - garanta para que não irá se esquecer desse desfavor. Sim, deixar barato, nem pensar ..... você é o vilão, o sujeito "teimoso" ( todo "teimoso" deixa de ser chamado de teimoso quando prova que tem a razão), o cabeça dura que deveria na opinião de muitos estar enchendo laje por aí. 

Conheço poucos casos em Peruíbe de concurseiros que foram bem sucedidos com amplo apoio dos seus círculos de amizades e de familiares. No geral, o que existe é uma oposição impiedosa. Aí fica difícil bancar o herói: preferi o caminho sombrio, o do vilão, voltado para os próprios interesses, o que era o meu direito.





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A TEMPORADA DE VERÃO 2012/2013 TERMINOU EM PERUÍBE. E AGORA?




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terça-feira, 9 de abril de 2013

PERUÍBE DECRETA EPIDEMIA DE DENGUE / ABRIL DE 2013



Leonardo Costas

Peruíbe é a sexta cidade da Baixada Santista a decretar epidemia de dengue na Baixada Santista. Na região já foram confirmados até esta segunda-feira 8.593 casos na região. Além do município, estão na mesma situação: Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá e Cubatão. Já em Bertioga, uma morte por suspeita de dengue é investigada.

 Na última semana, Peruíbe havia confirmado 139 casos, sendo que o número limite para o quadro era de 180. Na tarde desta segunda, após a chegada dos resultados dos exames sorológicos realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, 65 novos casos foram diagnosticados.

 Em decorrência do quadro epidêmico, a Prefeitura de Peruíbe está colocando em prática um plano de contingência, no qual disponibilizará mais três salas de hidratação na Unidade de Pronto Atendimento para pacientes com suspeita de dengue. 

Uma ação integrada entre Prefeitura, Polícia Militar, Tiro de Guerra, associações de bairro e entidades será realizada no próximo final de semana. Os bairros do Jardim Brasil, Vila Romar e Parque D’Áville, que registraram o maior número de casos da doença, serão os primeiros a receber o reforço de agentes. 

O Ministério da Saúde considera epidemia quando a cidade tem 300 casos para cada 100 mil habitantes.


FONTE:A TRIBUNA


COMENTÁRIO: só nos resta aguardar pela chegada do frio. Em epidemias anteriores, foi a proximidade do inverno que salvou a pátria, impossibilitando a reprodução do mosquito.

Chega logo, General inverno. Chega logo !!!




TAGS: PERUIBENSE, SUS, SAÚDE PÚBLICA, DOENÇA, DOENTE, DOENTES

UMA LEI PARA COMPLICAR



Não é raro. Aliás, é bastante comum, no Brasil, que se editem leis e normas para atrapalhar. Legisla-se em excesso e, em ainda maior proporção, descumpre-se o que está legislado. Certos preceitos são concebidos com olhos no passado (a Constituição de 1988, por exemplo, foi feita assim). Outros, com olhos no futuro. São leis que pretendem levar a nação para onde aponta o nariz ideológico do legislador. 

 A chamada “PEC das domésticas” tem um pouco de tudo isso. Para começo de conversa, quem quiser ler o texto dessa emenda constitucional precisará percorrer verdadeira maratona no Google até encontrar as poucas linhas que compõem o inteiro teor da norma. Quando as encontrar, ficará sabendo que o mais trabalhoso virá depois – uma longa corrida através de outros preceitos constitucionais. A PEC das domésticas, simplesmente informa a nação que o parágrafo único do artigo 7º da Constituição Federal, ficou assim: 

“São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.” 

 E aí, leitor? Não diga que a leitura foi inútil porque a ninguém é lícito alegar desconhecimento da lei. Arregace as mangas, vá fundo e deslinde essa charada, caso contrário a Justiça do Trabalho providenciará para que esses X, esses V e esses I sejam uma pedra no seu caminho. 

 Com a PEC das domésticas, o Estado deu-se, mais uma vez, ao abuso de entrar na casa da gente e determinar como deve ser aquilo que já é e que está bem. Não legislaram para ajudar, mas para confundir, complicar e estressar as relações. Desconhece a PEC que a atividade doméstica não se assemelha em nada à empresarial referida em todos aqueles X, V e I. Trata-se de uma relação de convívio cotidiano, pessoal, de muita proximidade, de intimidade mesmo, de simpatia recíproca e harmonização de expectativas mútuas. A empregada doméstica, na maior parte dos casos, é alguém que se integra à vida familiar e com quem se fazem os mais variados ajustes de conveniência ao longo de convívio que, não raro, atravessa décadas. Nesses casos, tais relações se tornam familiares. Trocam-se presentes. Natal, aniversário, dia das mães, aniversários de filhos e netos. Nossa empregada presenteia-nos com bolos, pães, e cucas que faz para os seus. Cumpre horário reduzido, de conveniência apenas dela, e variável ao longo da semana. 

 Assim como ela, milhões de empregadas domésticas ganham mais e mantêm relações de trabalho vantajosas em comparação com muitos trabalhadores de empresas privadas. Livro ponto? Contabilidade de horas trabalhadas? A consequência emocional disso seria fazer delas aquilo que não são e transformar o vínculo em algo que os patrões e elas não desejam que seja. Nossa empregada, assim como tantas outras, tem todos os direitos trabalhistas desde bem antes de que qualquer deles fosse objeto das canetas legislativas. Para nossa realidade, enquadrá-la e enquadrar-nos nas prescrições da PEC, é uma injúria. Bem ao contrário, aliás, do que os sorridentes e fotografados autores e autoras da norma orgulham-se de haver realizado com esses X, V e I de sua pretensiosa PEC. A comemoração que fizeram ao aprová-la, festejando nova Lei Áurea, chega a ser ofensiva. Sugere que os afazeres domésticos são forma de servidão. E que os milhões de empregos desse tipo existentes no país são senzalas. Isso é falso e ofensivo a quem emprega e a quem está empregado.

FONTE: PERCIVAL PUGGINA


TAGS: PERUÍBE, PERUIBENSE, EMPREGO, DESEMPREGO


segunda-feira, 8 de abril de 2013

HABITANTES DAS MALVINAS / FALKLANDS LAMENTAM A MORTE DE THATCHER



O chefe da Assembleia Legislativa das Ilhas Malvinas (Falkland para os britânicos), Mike Summers, disse nesta segunda-feira que a morte de Margaret Thatcher representa um dia de tristeza para os moradores do arquipélago, que sempre a reverenciaram por ter libertado o território após a invasão de forças argentinas em 1982. À época, Thatcher enviou uma força-tarefa para recuperar as ilhas, em uma operação que ela considerou um dos triunfos de seu governo. 

 "Não há absolutamente nenhuma dúvida de que Thatcher teve um sentimento especial pelas ilhas. Ela liderou uma retomada muito difícil, ficou feliz por ter restaurado a liberdade para seus habitantes, e as Falkland sempre estiveram no seu coração", afirmou Mike Summers. "Ela é uma pessoa muito reverenciada nas Falkland por liderar o nosso retorno à liberdade em 1982, e este é um dia de grande tristeza para os habitantes das ilhas.

 Bandeiras foram hasteadas a meio mastro nas Malvinas assim que se soube da morte de Thatcher nesta segunda-feira, e uma homenagem maior está sendo preparada em sua memória, segundo Summers. Ele, que se encontrou várias vezes com Thatcher no passado, acrescentou: "Ela era uma mulher muito forte e uma política muito forte, clara e decisiva." 

 Tim Miller, de 60 anos, dono de uma loja de jardinagem e de venda de produtos patrióticos, disse que se lembra claramente do conflito de 1982. "Para mim, Thatcher foi para as Ilhas Malvinas o que Winston Churchill foi para a Grã-Bretanha em 1940. Era a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, que fez a coisa certa", afirmou Miller. 

 Argentina - Desde o ano passado, a atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner, intensificou sua retórica contra a Grã-Bretanha, insistindo para que negocie a soberania das ilhas - algo que Londres se recusa a fazer, a não ser que os moradores solicitem. Em um referendo em março deste ano, porém, uma esmagadora maioria dos moradores das Malvinas votou para o arquipélago continuar sob o controle britânico. 

 Nesse contexto, a reação de alguns argentinos sobre a figura de Thatcher foi crítica. “Ela foi alguém que causou um grande dano não apenas domesticamente como internacionalmente. Sempre me lembrarei dela como uma líder que não trouxe contribuições à paz mundial. Ela será lembrada como uma líder que não trouxe nada positivo à humanidade”, disse Ernesto Alberto Alonso, presidente da comissão nacional argentina de ex-combatentes das Malvinas. 

 Outros, porém, expressaram sua gratidão pela vitória de Thatcher sobre os generais argentinos em 1982. "Obrigado, Maggie Thatcher, por ter catalisado o retorno da democracia na Argentina", escreveu Andres Wolberg-Stok, que cobriu a guerra para o Buenos Aires Herald há 31 anos, em seu perfil no Facebook. 

 Com a vitória nas Falklands, a premiê se fortaleceu politicamente e foi reeleita para chefiar o governo em 1983. No mesmo ano, Raúl Alfonsín foi o primeiro civil a assumir o poder na Argentina depois do período militar.

 Guerra - Cerca de 650 argentinos e 255 britânicos morreram na guerra de 1982, que começou com a invasão argentina em 2 de abril e terminou com a recaptura de Port Stanley por tropas britânicas em 14 de junho. Mas, segundo documentos divulgados pelo jornal britânico The Guardian em março deste ano, a Grã-Bretanha considerou não lutar pelas Malvinas e chegou até mesmo a pensar em indenizar os habitantes para que deixassem as ilhas. 

 Segundo a reportagem, alguns dos conselheiros mais próximos da então primeira-ministra britânica achavam que não valia a pena entrar em uma guerra pelas Malvinas. Depois da invasão argentina, em 1982, os assessores avaliaram que, em vez de mandar tropas para o arquipélago, era melhor indenizar os habitantes da ilha, para que fossem morar em outro lugar. 

 Uma das propostas, apresentada pelo chefe de gabinete David Wolfson, era pagar 100.000 dólares por família e garantir benefícios vitalícios para que morassem na Grã-Bretanha ou fossem para a Austrália ou Nova Zelândia, com cidadania. O principal assessor da área econômica, Alan Walters, teve ideia semelhante, mas sua proposta era que a Argentina compensasse os kelpers. 

 O chanceler Geoffrey Howe ponderou que a proposta poderia ser interpretada como uma traição. O secretário particular da Dama de Ferro, Michael Scholar, disse que ela já havia considerado propostas como estas, mas concluiu que colocá-las em prática “significaria o fim de seu governo”. 

 Os documentos mostram que houve fortes divisões na cúpula do governo britânico sobre o tema. “Os papéis mostram que, ao contrário do espírito patriótico da época, as divisões sobre as Falklands chegaram ao núcleo de Downing Street”, disse o jornal. A vitória no confronto acabou fortalecendo Thatcher, que foi reeleita para chefiar a Grã-Bretanha em 1983.


Fonte: VEJA

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domingo, 7 de abril de 2013

FILME O MENSAGEIRO (1997) TRILHA SONORA



TAGS: AVENTURA APOCALÍPTICA, FUTURO DISTÓPICO, KEVIN COSTNER, FILME THE POSTMAN / O MENSAGEIRO 1997, TRILHA SONORA

CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL NA CIDADE DE CRUZEIRO DO OESTE, PARANÁ 2013


Prefeitura de Cruzeiro do Oeste-PR abre 154 vagas em vários cargos municipais. Inscrições abrem dia 05 de abril de 2013.

Autarquia municipal, localizada no estado do Paraná divulgou dois editais com normas para preencher 154 vagas e formar cadastro de reserva em cargos de níveis fundamental, médio e superior. 

As remunerações variam entre R$ 703,99 e R$ 11.405,78. 

Para candidatos de nível fundamental incompleto há vagas de Agente Comunitário de Saúde (23), Agente da Dengue (6), Agente Social (3), Auxiliar de Serviços Gerais (CR), Borracheiro (1), Coveiro (1), Eletricista (1), Eletricista de Automóveis (1), Mecânico (1), Merendeira (CR), Motorista (5), Operador de Máquinas (2), Operário (26), Pedreiro (1), Tratorista (2) e Vigia (4).

 Quem possui formação de nível médio/técnico pode tentar cargos de Técnico em Saúde Bucal (2), Agente de Defesa Civil (6), Auxiliar Administrativo (13), Auxiliar de Enfermagem (6), Auxiliar de Saúde Bucal (5), Professor de Educação Infantil (19), Técnico Agrícola (3), Técnico em Farmácia (3), Técnico em Informática (1) e Técnico em Segurança do Trabalho (1). 

Para nível superior há vagas de Assistente Social (2), Médico Clínico Geral (7), Orientador Social (2), Engenheiro Civil (1), Médico Veterinário (1), Professor de Educação Física (3) e Psicólogo (1). 

Inscrições 

Será admitida inscrição somente via internet, no endereço eletrônico www.fadct.org.br, entre o período de 09 horas do dia 05 de abril e 23 horas e 59 minutos do dia 24 de abril de 2013, observado o horário oficial de Brasília/DF. As taxas variam entre R$ 40,00 e R$ 90,00. 

Provas 

O concurso público abrangerá prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos, mais avaliação de títulos para cargos de nível superior. A prova objetiva será realizada no dia 26 de maio de 2013. Os locais e horários serão divulgados no dia 21 de maio. 

Os gabaritos oficiais preliminares das provas serão divulgados na Internet, no endereço eletrônico 
www.fadct.org.br, a partir das 19 horas do primeiro dia útil subsequente a realização da prova objetiva. 

O prazo de validade do concurso esgotar-se-á após dois anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.


Fonte: ACHE CONCURSOS


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TAGS: CONCURSO PÚBLICO, CONCURSEIRO, PERUÍBE, PERUIBENSE

sábado, 6 de abril de 2013

O ÚLTIMO DOS CONCURSEIROS



Entre a classe trabalhadora de Peruíbe, sobressai o trabalhador de serviços, com renda instável, vida precária, sem registro em carteira e que trabalha o máximo que pode. Se o internauta peruibense que lê este artigo possui esse perfil, (não)sinto muito em dizer o seguinte: cara, você está ferrado.

Mas existe um caminho, uma alternativa, uma chance de redenção para ti.

Em primeiro lugar, se assuma como um pessimista, daquele com a tendência a se voltar contra o "senso comum" que predomina na sociedade peruibense (a qual vê a política municipal como uma fonte de meios de sobrevivência). Tenha uma nova postura e declare rebeldia se tornando - até alcançar a vitória - um concurseiro. 

  Refletindo e observando a situação dos desprestigiados desta cidade, me deixei levar por uma ideia que serve bem para Peruíbe (e que de certa forma já expus em vários artigos anteriores). Aqui eu a chamarei de anti-poder individual, um contra poder baseado no maior grau de autonomia possível que um munícipe possa ter em relação a política municipal. Para alguém que corresponde ao perfil descrito no início do texto alcançar o anti-poder, é preciso se tornar um concurseiro vitorioso, passando em um concurso.

E quanto ao poder que aqui cito, ele que fique para os que ficam entretidos com a política em Peruíbe. O Funcionário público que aqui escreve não frequenta as sessões na Câmara e avisa: se você quer mesmo se tornar um servidor público, trate de estudar e não esquente a cabeça com esses assuntos. 

Simplesmente aja como se fosse O ÚLTIMO DOS CONCURSEIROS, um herói não apenas em causa própria, mas para que sirva de exemplo para tantos outros que buscam o melhor.






Postagem recomendada: O CONCURSEIRO DE AÇO

TAGS: FILME O ÚLTIMO DOS MOICANOS 1992, TRILHA SONORA, CONCURSO PÚBLICO

quinta-feira, 4 de abril de 2013

DENGUE EM PERUÍBE 2013 - ESPERANDO PELO FRIO



As últimas epidemias de Dengue em Peruíbe se encerraram com o frio (que dificulta a reprodução do mosquito). Neste ano não será diferente.

Só nos resta aguardar pelo general inverno, mas torcer para que frias noites outonais o antecipem, para que se encerre logo esse problema.

FILME TÁ CHOVENDO HAMBÚRGUER - TRILHA SONORA




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segunda-feira, 1 de abril de 2013

O QUE A MÍDIA PROGRESSISTA NÃO MOSTRA - CRIANÇAS MISERÁVEIS DA CORÉIA DO NORTE



O site DailyNK lançou recentemente na internet um vídeo sobre a vida real dentro da Coréia do Norte. Filmado no dia 12 de fevereiro, contém imagens de crianças pedintes negligenciadas, obrigadas a viver nas ruas de uma cidade na fronteira com a China chamada Hyesan, província de Yangkang.

Sob uma temperatura de -20 ° C, essas crianças (chamadas de Kotcheb) foram filmadas por um norte-coreano que tem a sua voz disfarçada, pois se for identificado pelas autoridades do país, será morto, condenado por traição. Essas são cenas de um país que fica ameaçando os governos de Seul e Washington de Guerra Nuclear "preventiva". O vídeo é chocante, demonstração clara do fracasso do socialismo jucheísta. Basta dizer que a economia da Coréia do Norte é menor hoje do que a 20 anos.






Postagem recomendada:O PAPO FURADO DA CORÉIA DO NORTE


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