quarta-feira, 10 de abril de 2013

SE PRECISO FOR, SEJA DURO COMO O GENERAL ZOD



Para se ser um concurseiro vitorioso não basta ser um estudante dedicado e consequentemente bem preparado para uma prova. Um concurseiro vitorioso, hoje em dia, precisa de uma mentalidade meio que "apátrida" (em relação ao município em que mora).

 Se assuma como adepto de uma subcultura de inclusão, extra-municipal ou mesmo extra-estadual, em que todo estudante pode ser concurseiro de sucesso se deixar de reivindicar um determinado território (no caso, uma cidade específica) como o espaço onde deverá ter o seu futuro cargo público, e começar a considerar que a sua futura identidade - como servidor / funcionário público - poderá estar em um ponto geográfico bem distante daqui.

Aí entramos no terreno do que alguns radicais de Peruíbe consideram uma questão "moral": LUTAR POR ESTA CIDADE. Levantar uma bandeira política - claro, se você escolhe por um lado, estará apoiando alguma corrente política local - e cair de cabeça nos conflitos que hoje ocorrem e futuramente ocorrerão. É o que você quer?

Veja bem no que se mete. Se por acaso, é um daqueles que passaram no último concurso público municipal e já está trabalhando, te dou um conselho simples: FIQUE CALADO. Aguente as provocações dos invejosos e passe longe das fofocas. Se preocupe apenas em fazer o seu trabalho direito para assim se EFETIVAR futuramente. E sobre uns certos conflitos que estão pipocando por aí? Ora, deixe-os para lá. Primeiro, SE PREOCUPE CONTIGO. Quanto ao tal do "sentimento de classe", deixe para senti-lo depois da efetivação. Neste seu começo, mantenha-se calado. Um dia o probatório será encerrado, e você se tornará verdadeiramente livre.

Agora, se você que lê estas linhas é um daqueles munícipes que não se classificou no concurso mas não desistiu em se tornar um servidor público, o que escrevi no começo lhe serve perfeitamente. Se apegar a uma cidade onde a próxima oportunidade para trabalhar em alguma repartição pública municipal só será daqui a talvez uns quatro ou cinco anos, não é um sinal de grande sabedoria. Neste caso, seja como um dos grandes inimigos do Superman / Super Homem, o general Zod: inteligente, forte, frio e implacável para com os seus opositores.

Sim, volto a insistir, seja duro para com os seus críticos. Sei que muita gente te malhou por não ter passado no concurso de 2012, repetindo as asneiras típicas do tipo "você tenta, tenta e nunca passa". Ora, seja severo e se preciso, mande essa gente se calar. Ah, são parentes? No meu tempo das vacas magras, mandei até a minha mãe se calar e não me arrependi. Nessa questão, fica difícil ser o "bom moço", o cara "certinho", "altruísta". Essas são qualidades do Super homem, amado e admirado pelas multidões. Mas você é o vilão, aquele que terá de tomar decisões impopulares para conquistar seu espaço, pois como já comprovou, poucos acreditam que venha a ter sucesso naquilo que quer. 

Exemplo de decisão impopular? Fazer questão de dizer que se passar num concurso realizado em alguma cidade distante, se mudará para lá E JAMAIS VOLTARÁ PARA PERUÍBE. Isso é buscar a impopularidade, embora muita gente por aqui deseje fazer isso, deixando até a poeira dos sapatos para trás. Dirão que o que disse é falta de amor para com esta terra e até uma ausência de piedade ..... e a piedade para com a sua pessoa?

Conte mais contigo para alcançar a vitória do que com os outros. Aceite que a sua micro-sociedade tende a ser um círculo bem pequeno e aparentemente fraco. Se algum parente se recusar a te ajudar na inscrição de algum concurso - por considerar isso uma "perda de tempo" - garanta para que não irá se esquecer desse desfavor. Sim, deixar barato, nem pensar ..... você é o vilão, o sujeito "teimoso" ( todo "teimoso" deixa de ser chamado de teimoso quando prova que tem a razão), o cabeça dura que deveria na opinião de muitos estar enchendo laje por aí. 

Conheço poucos casos em Peruíbe de concurseiros que foram bem sucedidos com amplo apoio dos seus círculos de amizades e de familiares. No geral, o que existe é uma oposição impiedosa. Aí fica difícil bancar o herói: preferi o caminho sombrio, o do vilão, voltado para os próprios interesses, o que era o meu direito.





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