quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

MÉDICOS DO URUGUAI SE RECUSAM A REALIZAR ABORTOS LEGAIS



Descriminalização do aborto no Uruguai provoca resistência de profissionais de saúde 

  Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Após a descriminalização do aborto no Uruguai, há dois meses, as autoridades do país enfrentam a resistência dos profissionais de saúde. A estimativa é que 30% dos especialistas uruguaios da área se recusem a interromper a gestação, mesmo diante da legalização do processo. Em geral, as restrições ocorrem no interior do país. Em março, o Ministério da Saúde promove uma reunião com profissionais de saúde para debater o assunto. 

Pela lei, a gravidez poderá ser interrompida até a 12ª semana e até a 14ª semana, no caso de estupros. O texto não usa a palavra legalização, mas sim descriminalização. Pelo projeto, a decisão final cabe apenas à mulher, sem intermediários.

Porém, as interessadas na interrupção da gravidez devem ser submetidas a uma comissão de médicos e assistentes sociais para informar sobre as opções. Após cinco dias, a mulher decide se quer manter a gravidez ou interrompê-la.

O aborto não será penalizado, como determina o texto, desde que a mulher cumpra as exigências definidas no projeto. O procedimento será executado nos centros de saúde e supervisionado por autoridades. 

O subsecretário de Saúde, Leonel Briozzo, disse que "não descarta" mudanças na Lei de Interrupção da Gravidez para impedir que as rejeições aumentem ou permaneçam como estão. O deputado e médico Javier Garcia (Partido Nacional) condenou a iniciativa do governo, pois argumentou que cabe a cada profissional decidir o que fazer. 

"A objeção de consciência é pessoal. É uma questão individual. Ningúem pode impedir que cada um pense como quiser', ressaltou Garcia. "É como regulação de ideias pessoais.' 

O deputado Carlos Iafigliola (Sociedade Uruguaia), que é o coordenador-geral da comissão nacional que defende mudanças na lei de abortos, critica o governo. Segundo ele, há pressão para impedir que profissionais se recusem a interromper as gestações.


Fonte: Agência Brasil

Comentário: vejam a lógica dos abortistas logo abaixo.

Fetos não têm perfil em redes sociais. 
Fetos não fazem manifestações públicas mostrando faixas nem peitos. 
Fetos não contribuem para campanhas eleitorais nem votam. 
Fetos não dão entrevistas. Fetos não compram nada nem consomem nenhum produto do comércio nem da indústria. 
Fetos não são personagens de filmes de cinema que mostrem suas vidas nem seus problemas. 
Portanto, considerando as afirmações acima, os fetos não são seres humanos e não têm direito à vida.


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