quarta-feira, 20 de julho de 2011

EM JUNHO DE 2011, PERUÍBE FOI A ÚNICA CIDADE DA BAIXADA SANTISTA QUE TEVE MAIS DEMISSÕES DO QUE ADMISSÕES DE TRABALHADORES


Caged aponta que Baixada Santista ganhou 2.283 postos de trabalho em junho

Carolina Iglesias

Desde o início do ano, junho foi o mês que registrou o maior saldo de empregos gerados (a diferença entre admissões e demissões) com carteira assinada na Baixada Santista.


De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os nove municípios da região foram responsáveis pela criação de 2.283 postos de trabalho. No acumulado de janeiro a junho, a Baixada foi responsável pela a abertura de 3.455 vagas.


Janeiro, fevereiro e março foram meses que registraram saldo regional negativo, em função do fim da temporada. A partir de abril, o saldo passou a ser positivo mês a mês, ou seja, o número de contratações superou o de demissões.


Santos foi o município que obteve maior saldo de contratações com carteira assinada. Em junho, a cidade gerou 1.338 oportunidades. E, além de despontar grande parte das vagas geradas na região, teve um crescimento muito superior ao registrado no último mês, quando obteve saldo de 160 vagas.


Os setores responsáveis pela maioria das contratações foram serviços, cujo saldo foi de 1.080 vagas e construção civil, com saldo de 261 postos de trabalho.


No ranking entre os municípios que mais geraram oportunidades com carteira assinada, Cubatão ocupa o segundo lugar (356). Praia Grande fechou o mês de junho com saldo de 271 postos de trabalho e Guarujá teve saldo positivo de 197 vagas.


Na sequência aparecem ainda Bertioga (55), São Vicente (40), Itanhaém (39) e Mongaguá (1).


Nas nove cidades da região, apenas Peruíbe registrou saldo negativo (-14), ou seja, o número de demissões ultrapassou o de admissões.


Confira o desempenho da Baixada Santista durante o ano:


Janeiro - (-596)
Fevereiro - (-307)
Março - (-572)
Abril – 1.890
Maio – 757
Junho – 2.283


Fonte: http://www.atribuna.com.br/

Comentário: tradicionalmente, o outono e o inverno em Peruíbe formam juntos um período de recuo social, quando boa parte da população economicamente ativa acaba sendo obrigada a apertar o cinto. A oferta de emprego se retrai, e os que continuam empregados são prejudicados devido a um quase que "congelamento" dos seus salários, já que um maior número de desempregados provoca o barateamento do fator trabalho. Simples questão de oferta e procura.

Até a pacata Mongaguá, a cidade sorriso, teve mais dinamismo, com o surgimento de pelo um posto de trabalho para uma pessoa felizarda. Já por aqui fecharam-se vagas, o que parece incrível em um município que parece - apenas parece - tão próspero.

O fato é que vivemos em uma cidade rica povoada por gente pobre. Depois que partem os veranistas, os belos bairros praianos - mais valorizados - ficam quase que desertos. Já nos subúrbios os moradores são bem numerosos, devido aos elevados custos de moradia nos outros bairros, custos determinados pelos mais diversos fatores, como a maior ou menor proximidade que um imóvel tem da praia. E muitos empregos só existem DURANTE A TEMPORADA, graças aos veranistas.

  Vejamos. Itanhaém depende dos veranistas; Mongaguá depende de veranistas; Praia Grande depende (já não tanto) de veranistas; São Vicente depende de veranistas, mas menos ainda do que Praia Grande; Cubatão (indústrias) não depende de veranistas; Guarujá e Bertioga dependem de veranistas, e Santos .... bem, Santos TEM O MAIOR PORTO BRASILEIRO, e naturalmente depende menos de veranistas do que a nossa Peruíbe. Como explicar que Itanhaém, Mongaguá, Bertioga e o Garujá, QUE DEPENDEM MUITO DO TURISMO DE VERÃO, conseguem gerar empregos nessa época do ano, ao contrário daqui? Como explicar essa contradição, ou melhor, esse baita atraso?

Aff, cansei disso. Escrevo, escrevo, escrevo e o que muda? Nada. Fica tudo na mesma, a ponto de que, já que em Peruíbe NADA MUDA MESMO, estou promovendo uma campanha para que os peruibenses prejudicados pelas estatísticas SE MUDEM DAQUI. Cansou? Se desiludiu? Não aguenta mais? Pois então caia fora, tenha uma boa viagem e faça o favor de nem voltar em 2012, se for apenas para votar.

Ou pode continuar a se desesperar na hora de somar as contas, o que não é vergonha nenhuma, pois vários peruibenses passam por isso a cada mês, e seguir acreditando que em breve vai tudo será diferente, graças a uma futura "eleição salvadora", da qual eu sou cético quanto a bons resultados, pois o eleitorado precisa estar preparado para escolher melhor.  Pois é, acho que é só.


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