domingo, 4 de julho de 2010

Leptospirose ameaça flagelados da enchente no Nordeste / julho de 2010

  
Leptospirose precupa municípios do interior: 2 casos confirmados

A leptospirose, doença transmitida pela urina do rato, tem sido mais um motivo de preocupação nos municípios alagoanos afetados pelas enchentes do mês passado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), segundo o último boletim com o resultado de exames de oito dos 15 casos notificados da doença, entre os dias 23 e 29 de junho, apenas dois casos foram confirmados, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto.

A superintendente garante ainda que, para evitar este e outros problemas enfrentados por moradores de áreas atingidas, como diarreias e hepatite A, a Secretaria tem realizado ações preventivas, no sentido de melhor orientar a população acerca dos sintomas.

"Toda a nossa equipe está realizando um monitoramento diáriofazendo, indo às áreas atingidas, onde também ocorre a distribuição de hipoclorito de sódio para uso na água antes do consumo", reforça Canuto, acrescentando que outras doenças já foram registradas nas regiões atingidas.

Segundo a Sesau, foram notificados, até o momento, 129 casos de diarréia, 50 de picadas por animais peçonhentos, como cobra e escorpião, além de 58 casos de complicações respiratórias, sendo a maioria dos mesmos registrada no município de Quebrangulo, um dos mais atingidos.

A doença

A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria presente na urina do rato. Em casos de enchentes e inundações, a urina dos ratos presente em esgotos e bueiros se mistura à enxurrada e à lama das enchentes. Por isso, o contato com a água ou lama contaminada pode causar a infecção.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas).

Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a enchente. Na maioria dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato, ainda segundo o Ministério.

Fonte: Prefeitura de Branquinha

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