quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ONG Mongue .....eu te compreendi !!!!!


Verba investida no Congresso seria bem utilizada por ONGs

27/06 - 10:04 - Nara Alves, repórter iG no Rio


O que você faria com R$ 32,49? Pode parecer pouco, mas para os 26% dos brasileiros que vivem com até um salário mínimo, ou seja, R$ 380, a quantia é valiosa. A verba também seria muito bem aproveitada por organizações não-governamentais que se desdobram para conseguir patrocinadores que viabilizem seus projetos sociais. O valor de R$ 32,49 é o que todo cidadão desembolsa anualmente em impostos para manter os parlamentares no Congresso Nacional.

“Com esta verba por criança, poderíamos realizar um ciclo de formação profissional, com palestras e atividades. Ou, então, levar cada uma delas para brincar no Hopi Hari”, calculou o coordenador-geral da ONG Sonhar Acordado, Thiago Gallina. O trabalho da ONG consiste em buscar crianças em risco social ou com doenças graves em orfanatos e creches com más condições financeiras e proporcionar-lhes uma formação ética e profissional para que possam entrar no mercado de trabalho.

A instituição faz parte de uma rede internacional que atende a cerca de meio milhão de crianças carentes. Em São Paulo, onde fica a sede da ONG no País, 1.200 são beneficiadas. “Não recebemos dinheiro de fora, só normas, regras e metodologia”, esclarece Gallina. Essas crianças, ao saírem da ONG, vão enfrentar uma disputa acirrada na busca por uma vaga. A taxa de desemprego em maio nas seis maiores regiões metropolitanas do País foi de 10,1% da população economicamente ativa, isto é, 2,3 milhões de brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos que conseguem se inserir no mercado formal ou informal, 26% com mais de 10 anos de idade ganham até um salário mínimo. Até dois mínimos, encontram-se mais 22%, o que significa que 48% dos ocupados vivem com até R$ 760. Deste total de ocupados, 69,4% são empregados e 30,6% trabalham por conta própria, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Diante desse quadro de desemprego, a ONG Mongue Proteção ao Sistema Costeiro, de Peruíbe, no litoral sul paulista, também decidiu investir na inserção econômica. A instituição desenvolve projetos de inclusão digital voltados para os caiçaras da região da Estação Ecológica Juréia-Itatins e na Área de Proteção Ambiental (APA) Cananéia-Iguape. “Muitas vezes as pessoas não têm dinheiro para chegar até a cidade para fazer o curso, que é gratuito. Com esse dinheiro, um caiçara pode pagar passagem de ida e volta de ônibus e assistir a 10 aulas”, orçou o secretário-geral da ONG, Plínio Melo.

Outra boa utilização do dinheiro seria comprar 13 litros de gasolina para abastecer o barco que faz a travessia do rio Una dentro da APA levando crianças à escola por duas semanas. Se o cálculo fosse feito somando as quantias despendidas em impostos por pessoa envolvida na ONG, daria cerca de R$ 6,5 mil, já que são mais de 200 participantes. “Com esse total, poderíamos construir uma marcenaria para trabalhar com a caixeta, uma madeira da região, na construção de violas e artesanato caiçara para vender. Dava para gerar renda pro pessoal aqui para a vida toda”, imaginou Melo.

A noticia já é antiga....mas exclarece muito. A "inserção economica" não incluiu a maior parte dos peruibenses....pois é, nem todos que moram aqui são caiçaras, vivem da pesca....dá para compreender.

Na mentalidade dessa ONG, o que importa, de fato, É EXCLUSIVAMENTE A SOBREVIVENCIA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO CAIÇARA !!! E nós, moradores da área urbana peruibense, que contamos com outras atividades para nosso sustento? Como é que ficamos ?

Claro, que estou sendo ironico, tanto no titulo do texto, quanto na postagem da noticia acima. Estou cansado de saber, que, a MONGUE não está preocupada com a questão tão conhecida do desemprego do qual sofre parte da população urbana de Peruibe. Exemplo: o sujeito nasceu aqui, mora no CARAGUAVA, filho de nordestinos, está desempregado.....mas azar !!!! QUEM MANDOU ELE NÃO SER CAIÇARA DA GEMA !!!! Se vira, vai pra São Paulo....vai para qualquer lugar !!!! Não é problema da ONG Mongue !!!

Os, digamos assim, moradores tradicionais, têm direito a preservação da sua cultura e modo de vida? Sou totalmente a favor. Minha mãe nasceu na Barra do Una, tenho muitos laços familiares com o povo caiçara, embora não me considere um, pois nasci na capital.

É preciso a busca por um meio termo, pelo qual a ONG Mongue não se interessa. Visitem o site dela e vejam. Procurem por lá. Onde estão "as alternativas economicas ao PORTO BRASIL", que os antiporto tão ardorosamente defenderam, inclusive em debates no ORKUT? Falavam de RESORTS e até em CRIAÇÃO DE LAGOSTA....cadê esse pessoal ? Cadê as alternativas ?

Pois é. As tais alternativas eram apenas para distrair, pois os que as defendiam, com tanto ardor....não pareciam tão interessados em aplicá-las.

Podemos culpar os nossos governantes, ou seja, o clâ que hoje controla a prefeitura, ignorando que tal familia só está lá por ter sabido convencer o eleitorado não-caiçara mais humilde, de que eram a solução para suas mazelas; eleitorado o qual é azarado, por não ter nenhuma ONG famosa, preocupada com seu sustento.

algo que a ONG Mongue não comenta:

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